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Lahore (Agência Fides) - O 6° workshop dos agentes das Comissões Justiça e Paz na Ásia abrangeu temas como a democracia, o desenvolvimento sustentável, o impacto do tsunami, refugiados, direitos humanos e integralismo religioso. O encontro realizou-se recentemente em Rawalpindi, e reuniu religiosos e leigos de vários países asiáticos, como Afeganistão, Hong Kong, Coréia do Sul, Japão, Sri Lanka, Cingapura, Filipinas, além de observadores provenientes da Oceania e da Europa.
Os trabalhos, confiados à Comissão Justiça e Paz do episcopado paquistanês, foram presididos por Dom Lawrence Saldanha, Presidente da Conferência Episcopal do país. No primeiro dia do workshop, que durou cinco dias, enfrentaram-se temas relativos a direitos humanos, à situação das minorias étnicas e religiosas em diversos países asiáticos, suas dificuldades, às principais questões sobre pluralismo e tolerância, e medidas legislativas que tendem a penaliza-las em diversos contextos. Para cada tema discutido, o seminário apresentou relatórios específicos para os diversos países, a fim de fazer um balanço da situação de acordo com os específicos contextos nacionais, atuar um confronto, relevar as questões mais delicadas e propor soluções.
Na conclusão dos trabalhos, a assembléia emitiu um documento final, enviado à Agência Fides, convidando os governo de diversos países asiáticos a manter altos os padrões de respeito dos direitos humanos, eliminando práticas obscurantistas e discriminatórias ainda em vigor no Paquistão. “Pedimos ao governo do Paquistão - cita um trecho do texto - que controle a violência e as discriminações contra mulheres, melhore as condições dos trabalhadores, encoraje a participação popular na vida política, faça passos avante para realizar os Objetivos do Milênio, como a educação para todos e a eliminação da pobreza até 2015”.
O fórum dos agentes de Justiça e Paz na Ásia é uma rede de solidariedade entre indivíduos e organizações engajadas neste setor. Os membros se encontram periodicamente para trocar experiências e informações, estudar e atuar um plano de ação comum. O organismo atua com a aprovação das Conferências Episcopais Asiáticas. (PA) (Agência Fides 17/3/2005)
