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Cidade do México (Agência Fides) - A cada dia, no final da Missa no Seminário de Guadalajara, um dos jovens vai ao microfone da capela, e pede para unir-se à oração pelo Santo Padre, com as palavras: “Rezamos pelo Santo Padre, o Papa João Paulo II. Ele precisa de nós, assim como nós precisamos dEle”. É somente alguns dos tantos exemplos de como o povo mexicano está se unindo às longas, fervorosas e constantes orações pelo Papa. É o que afirma à Agência Fides o seminarista Joel De Anda García, estudante do Seminário Menos de Guadalajara.
O mutirão de oração não tem limites. Supera os confins de cidades, fronteiras dos países, divisões continentais. Sem discriminação de raças. Unem-se tradições e costumes, sem barreiras de pensamento. Vê-se exclusivamente a intenção de rezar pelo Sumo Pontífice da Igreja universal. Crianças, jovens, adolescentes, adultos e anciãos. Deus ouve as crianças. Sua oração é pura, inocente. Ele escuta a súplica dos enfermos, que brota do sofrimento. Deus não se esquece da oração dos necessitados, a oração constante que nasce da pobreza. Deus está atento aos lamentos de seus filhos, sabe como e quanto precisam dEle.
Diante do momento de provação enfrentado pelo Papa, muitas intenções são oferecidas nas Santas Missas. Os enfermos oferecem seu sofrimento, suas tristezas, suas fatigas. Compreendem o sofrimento do Papa, porque o vivem em sua própria pele. Nas paróquias, organizam-se terços comunitários, vigílias de oração, adorações eucarísticas, sem contar as inúmeras visitas individuais ao Santíssimo Sacramento, durante todo o dia. Os propósitos quaresmais se renovam com empenho, pela rápida recuperação do Papa. Os canais de televisão, a imprensa e os meios de comunicação católicos pedem incessantemente o sustento espiritual de todos os homens e mulheres de boa vontade pela saúde do Sucessor de Pedro.
Cada um reza como sabe e pode. As crianças prometem obedecer a seus pais, prestar atenção na escola, ajudar nos afazeres domésticos, e rezar com a família. Os adoradores noturnos passam a noite diante de Jesus Eucaristia. Não importa o cansaço acumulado: Cristo é luz e força! O mesmo fervor é registrado em comunidades religiosas, conventos e mosteiros. Os sacerdotes convidam os paroquianos a oferecer ao Papa as Adorações Eucarísticas contínuas das “48 horas”, os exercícios espirituais, as reuniões de formação. Também muitos que se declaram não-cristãos ou não-católicos seguem com atenção as notícias do Papa, recordando seu compromisso pela paz em todos os cantos do planeta.
Em que língua se reza pelo Papa? Em todas. O amor que o Papa reserva a toda a humanidade, nestes momentos, retorna a Ele com afeto e a oração de todos os homens. Em toda a terra, sente-se o Amor concretizado na oração. O bastão no qual se apóia o Papa João Paulo II é o bastão da oração da Igreja, da oração de todos nós”. (RZ) (Agência Fides 10/3/2005)
