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Minya (Agência Fides) – Um professor copta, preso há duas semanas, foi obrigado a abandonar com a sua família o vilarejo al Nasiriyya, na cidade de Beni Mazar, na província egípcia de Minya, depois de ter sido acusado de mostrar a cinco de seus alunos um vídeo no seu smartphone que continha ofensas contra o Islã. Na realidade – referem fontes locais consultadas pela Agência Fides –, o vídeo (de poucos segundos de duração) representava uma acusação contra as atrocidades cometidas pelos jihadistas do Estado Islâmico, em que se recordavam as terríveis execuções filmadas e divulgadas via web de prisioneiros e reféns degolados e queimados vivos. Mas isso foi o suficiente para despertar o ódio e as falsas acusações de islamistas da região, que obrigaram as autoridades locais a intervirem para restabelecer a calma, convocando para sexta-feira, 17 de abril, uma reunião de “reconciliação” entre cristãos e muçulmanos, da qual participaram também imãs e sacerdotes da região. Por motivos de segurança, as autoridades ordenaram ainda o afastamento da cidade com efeito cautelar de toda a família do professor, que se chama Yousif Aamam e lecionava na escola de São José. (GV) (Agência Fides 18/4/2015).
