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Abuja (Agência Fides) – Foram adiadas em 6 de semanas as eleições presidenciais e legislativas nigerianas previstas para 14 de fevereiro. A decisão da Comissão eleitoral permite à força militar multinacional encarregada de lutar contra Boko Haram, reconquistar as áreas controladas pela seita islâmica e reforçar a segurança no nordeste da Nigéria, a fim de permitir o andamento regular das eleições.
Em uma correspondência enviada à Agência Fides, pe. Gideon Obasogie, responsável pelas comunicações sociais da diocese de Maiduguri, capital do estado de Borno, referiu que os eleitores dificilmente iriam às urnas se faltassem sérias garantias de segurança (veja Fides 5/2/2015).
A força multinacional militar é composta por militares dos Estados vizinhos (Chade, Camarões e Níger, além do Benim) que sofrem ataques de extremistas nigerianos e que temem a desestabilização da região. Nos confrontos na cidade camaronesa de Fotokol, no confine com a Nigéria, segundo as autoridades de Yaoundé, 80 civis locais foram mortos. A cidade foi atacada, segundo afirma o governo do país, por 800 militantes de Boko Haram que destruíram igrejas, mesquitas e residências. Os militantes foram rechaçados pelas tropas camaronesas e chadianas que estão liderando as operações da seita islâmica. Em ataque ocorrido no dia 6 de fevereiro, às cidades de Bosso e Diffa, em Níger, no confim com a Nigéria, 109 membros de Boko Haram foram mortos, segundo informa o Ministro da Defesa do Níger. (L.M.) (Agência Fides 7/2/2015)
