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Pequim (Agência Fides) - É uma grande festa que será celebrada em todo o mundo, vista a presença de comunidades chinesas nos cinco continentes, e a dimensão multi-étnica e multi-cultural das sociedades modernas, na era da globalização: em 9 de fevereiro, inicia-se o novo ano, que, segundo o horóscopo chinês, é dedicado ao “Galo”. A festa será celebrada com grandes eventos na China continental, em Hong Kong, Taiwan, Macau e em todas as comunidades chinesas da diáspora, em todo o planeta.
Os católicos chineses vivem o fim de ano também como ocasião para agradecer a Deus. Às 17 h, (hora local) de 8 de fevereiro, véspera do fim do ano, a paróquia de São Salvador em Pequim celebra a última Santa missa do Ano do Macaco, agradecendo ao Senhor pelo ano apenas acabado, e implorar a presença de Deus e a intercessão e a proteção de Nossa Senhora para o ano que se inicia. Um pensamento especial - como referem à Fides os fiéis de Pequim, será dedicado à saúde do Papa. Um católico de Pequim disse à Fides: “Amanhã, primeiro dia do novo ano do Galo, estão previstas quatro Santas Missas, para atender às exigências de todas as pessoas que querem dar graças ao Senhor, invocando a paz no mundo e o bem de toda a humanidade”.
Em Hong Kong, segundo informações de Kong Ko Bao (boletim diocesano em versão chinesa), seis líderes religiosos lançaram juntos uma mensagem de felicitações, por ocasião do fim de ano chinês. A mensagem frisa: “Nós, líderes de seis comunidades religiosas, desejamos a todos os cidadãos de Hong Kong um feliz ano novo, caracterizado pela harmonia da sociedade e pela paz civil”. Os líderes religiosos recordaram os problemas da sociedade de Hong Kong, como “a crise da cultura ético-tradicional chinesa, e a violência familiar”. Exortaram também as famílias a manter os valores éticos, patrimônio da tradição e da cultura chinesa, que promove o respeito e a moralidade.
Mas o fim de ano chinês é uma festa que possui dimensão internacional: da China continental à Inglaterra, de Nova Iorque à Argentina, de Jacarta a Portugal, França, Austrália e Iraque: o mundo todo está envolvido na festa. O presidente americano G.W. Bush e o Premier inglês Tony Blair divulgaram mensagens de felicitações às comunidades da diáspora chinesa em seus respectivos países.
O presidente Bush destacou que “esta tradição nos faz recordar a característica singular de nosso país multi-cultural. Desejamos paz e prosperidade para o novo ano”. Segundo a tradição, o Empire State Building de Nova Iorque será iluminado com luzes vermelhas e douradas, como manda a tradição chinesa.
Na França, que tem como símbolo nacional o Galo, o Ano do Galo assume um significado especial. Além das festividades organizadas por diversas comunidades, o governo emitiu uma série filatélica dedicada ao Ano do Galo, que recém-lançada, esgotou-se rapidamente. Também na Argentina, Nova Zelândia, Canadá, Portugal, e Indonésia, foram organizados desfiles em trajes típicos chineses, com danças e música, que encheram as ruas. Até mesmo em Bagdá, no Iraque, cerca de 30 chineses estão prontos para comemorar com um jantar e um telefonema aos parentes na China.
Em todo o mundo, as pequenas comunidades católicas chinesas preparam as festividades com sentido cristão, celebrando Santas Missas de agradecimento e realizando gestos de caridade. (Agência Fides 08/02/2005)
