Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Amã (Agência Fides) – Dos 7 mil refugiados cristãos que fugiram de Mossul e da Planície de Nínive e encontraram refúgio na Jordânia, mais de 1.400 são crianças em idade escolar, mas até agora apenas algumas dezenas delas começaram a frequentar cursos de instrução, evitando, assim, que a sua condição de deslocado crie uma ruptura traumática de seu percurso escolar. Agora, graças ao envolvimento da Caritas da Jordânia um comitê do governo se reuniu para examinar o caso desses estudantes e encontrar uma solução para suas dificuldades. A perspectiva adotada é a de integrar as crianças iraquianas cristãs no sistema de educação e formação do Reino Hachemita, pedindo em especial a colaboração efetiva das escolas cristãs, incluindo as do Patriarcado Latino de Jerusalém. A integração em ampla escala dos estudantes cristãos iraquianos nas escolas jordanianas deve iniciar já no semestre recém-iniciado, mas seu ingresso nas escolas públicas foi impossibilitado por uma série de dificuldades, começando pela superlotação das salas de aula. Caritas Jordânia, com uma rápida sondagem, verificou a disponibilidade de acolhimento das escolas do Patriarcado latino e de outras escolas cristãs, inclusive as relacionadas ao Patriarcado ortodoxo de Jerusalém. Os alunos cristãos iraquianos representam uma porção da população escolar marcada por problemas específicos: alguns não falam árabe fluentemente e outros têm dificuldades temporárias de aprendizagem, ligadas aos traumas psicológicos que sofreram depois de obrigados a fugir de suas casas com suas famílias. Sua integração será feita com o envolvimento do Ministério do desenvolvimento social e o apoio de algumas ONGs internacionais engajadas na ajuda à infância. (GV) (Agência Fides 5/1/2015).
