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Kinshasa (Agência Fides) - “Queremos chamar a atenção da comunidade internacional sobre a guerra mais mortal como o terrorismo que está se intensificando nesta parte oriental da República Democrática do Congo, cuja população espera uma resposta imediata”, afirma uma nota enviada à Agência Fides pela Coordenação da Sociedade Civil do Kivu Norte, depois de mais um massacre de civis inocentes feito pelo grupo guerrilheiro de origem ugandense ADF-Nalu.
De acordo com a nota enviada à Fides, no Território de Beni na noite entre 6 e 7 de dezembro, os guerrilheiros atacaram três aldeias, causando 37 mortes. O Exército congolês, apoiado pelos Capacetes Azuis da Missão ONU na RDC (MONUC), entrou em conflito com os agressores, três dos quais foram mortos. Durante sua fuga, no entanto, os guerrilheiros atacaram na noite entre os dias 7 e 8 de ezembro, pelo menos, cinco aldeias, matando 13 pessoas e ferindo 50. Os habitantes das aldeias afetadas fugiram com medo de mais violência.
A Coordenação da Sociedade Civil anunciou dois dias de luto e anunciou o início de um diálogo com os notáveis de Butembo-Beni, “para que cada um dê sua contribuição para parar a espiral de violência fria, mortal e sistemática que pegou como refém a população do Território de Beni, trancando-a no terror, desconfiança e confusão extrema”. (L.M.) (Agência Fides 9/12/2014)
