AMÉRICA/BOLÍVIA - A Eucaristia é necessária para a comunhão fraterna e a missão

Quarta, 12 Novembro 2014

Cochabamba (Agência Fides) – “A Eucaristia, fonte de fraternidade” é o tema da mensagem ao povo de Deus que os Bispos da Bolívia publicaram, na conclusão da Assembleia da Conferência Episcopal (veja Fides 7/11/2014). No texto, dividido em duas partes, os Bispos propõem uma reflexão eclesial (na primeira parte) e uma apresentação dos desafios sociais (na segunda).
“Verificam-se casos, em nossa sociedade boliviana, especialmente de mulheres injustamente abandonadas por seus parceiros ou vítimas de violências e abusos de seus maridos ou companheiros – consta na mensagem. Como Igreja, queremos mostrar a nossa proximidade fraterna a tantas pessoas que sofrem, casais instáveis e famílias destruídas por causa da pobreza e do pecado”.
Referindo-se ao próximo Congresso Missionário Americano, auspiciam: “O Papa Francisco nos recorda que a Eucaristia é necessária para a missão e que a missão sem comunhão fraterna não é possível. Que o Espírito presente em toda Eucaristia possa nos guiar no trabalho de preparação para o V Congresso Missionário Americano e X Missionário Latino-americano, (CAM5-COMLA10), a se realizar em Santa Cruz em 2018”.
Em relação aos serviços sociais, os Bispos pedem às autoridades do Estado “que respeitem o próprio dever de apoiar estas obras para os mais pobres”.
Reiteram também o desejo de diálogo com o governo: “Apreciamos a proximidade do Papa Francisco ao povo da Bolívia e à Igreja, na participação do Presidente ao Fórum dos Movimentos Populares, quando o Papa aceitou recebê-lo pessoalmente, expressando a confiança de que este gesto sirva para melhorar as relações com a Igreja. Esperamos que o encontro leve a uma abertura coerente de um canal direto de diálogo com a Conferência Episcopal, assim como pedimos em outras ocasiões”.
Na segunda parte da mensagem, os Bispos expressam satisfação pelo incremento da inclusão social no país e da participação democrática da população na vida política. Ao mesmo tempo, lembram os grandes desafios do país e do governo: os investimentos públicos devem dar prioridade aos mais pobres nas áreas da saúde, da assistência social, da instrução e do desenvolvimento. (CE) (Agência Fides, 12/11/2014)


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