ÁSIA/SÍRIA - Libertadas as irmãs de Maalula

Segunda, 10 Março 2014

Damasco (Agência Fides) – Na tarde de domingo, 9 de março, foram libertadas as 13 religiosas greco-ortodoxas foram libertadas e seus três colaboradores que em 3 de dezembro passado foram seqüestrados do Mosteiro de Santa Tekla, na cidade de Maalula, por um grupo de milicianos islâmicos que combatem contra o regime de Assad. A libertação das irmãs, que ocorreu graças também à mediação das intelligence libanesas e do Catar, foi possível porque foram também libertadas 153 mulheres encarceradas nas prisões sírias.
As notícias sobre o fim do seqüestro das irmãs percorreu as redes sociais árabes na manhã de domingo, mas nas últimas horas os seqüestradores tentaram obter mais condições para a libertação, e isso prolongou a detenção das religiosas por mais algumas horas. No final, as religiosas que tinham sido aprisionadas na cidade de Yabroud, controlada pelos rebeldes – chegaram livres à periferia da cidade libanesa norte oriental de Arsal, para depois serem transportadas nas primeiras horas de segunda-feira, 10 de março, até a cidade de Jdaidet Yabouss, onde foram acolhidas pelo General Abbas Ibrahim, chefe da segurança libanesa e pivô de sua libertação. Uma das irmãs, Madre Aghiah, afirmou numa declaração feita à mídia libanesa "que durante o seqüestro todos os seqüestrados foram tratados bem e que seus seqüestradores dóceis e gentis".
No âmbito das negociações reservadas para obter a libertação das religiosas, registraram-se contatos diretos também entre funcionários sírios e catarenses, não obstante o Catar seja reconhecido como um dos principais patrocinadores da oposição anti-Assad. Segundo fontes da segurança, referidas pela imprensa local, o chefe do serviço de Inteligência do Catar, Saadeh al-Kbeisi, teria se encontrado em Damasco com o seu homólogo sírio General Ali Mamlouk para discutir sobre a libertação das freiras. (GV) (Agência Fides 10/3/2014).


Compartilhar: