ÁSIA/CAMBOJA – Ajudas das organizações humanitárias para as populações atingidas por fortes chuvas e inundações

Terça, 29 Outubro 2013

Phnom Penh (Agência Fides) – Um mês de chuva fortes e inundações no Camboja custou a vida de 168 pessoas além de milhares que permaneceram sem casa em 20 das 24 províncias do país, incluindo algumas paras da capital Phnom Penh (veja Agência Fides 4/10/2013). Mais de um milhão e quinhentas mil as pessoas foram gravemente prejudicadas. Foram destruídas casas, escolas, centros de saúde, estradas, pontes e terrenos agrícolas. A organização humanitária Christian Aid and Dan Church Aid partner Development and Partnership in Action (DPA) distribuiu gêneros alimentícios, kits para higiene e lonas onde abrigar 3 mil pessoas na Província de Ratanakiri, no nordeste do país, Cerca de 80% dos 13 milhões e 800 mil habitantes de Camboja vivem em áreas rurais e a sobrevivência da maior parte deles depende completamente da agricultura. As enchentes destruíram 244 mil hectares de arroz causando preocupação na população pela escassez de alimentos. Os cambojanos são muito vulneráveis a calamidades, um quarto deles vive na linha da pobreza e podem contar somente com uma colheita por ano. Quando se perde essa única colheita as consequências são muito graves. As áreas mais gravemente atingidas são também ameaçadas por doenças transmitidas pela água, como a dengue e diarreia. Nos países com um alto nível de desnutrição, onde cerca de 40% de crianças sofrem da forma crônica da doença. Essas doenças que podem ser prevenidas e curadas podem ser letais, sobretudo nos idosos e crianças. As ajudas humanitárias serão utilizadas para as pessoas mais vulneráveis, as famílias extremamente pobres, dentre elas as geridas por mulheres, viúvas, agricultores migrantes sem terra, pessoas soropositivas e idosos. As organizações continuam em seu compromisso para com estas comunidades a fim de torná-las resistentes às catástrofes naturais, trabalhando juntos das autoridades locais e comunidades para melhorar os sistemas de alarme e evacuação, construir casas mais estáveis e silos capazes de salvaguardar vidas e meios de subsistência. (AP) (29/10/2013 Agência Fides)


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