ÁSIA/IRAQUE - O Patriarca Sako institui o Conselho Pastoral Diocesano. Aos leigos a gestão dos recursos financeiros

Segunda, 14 Outubro 2013

Bagdá (Agência Fides) - O Patriarca da Babilônia dos Caldeus Louis Raphael I Sako criou o Conselho Pastoral da diocese caldeia de Bagdá, envolvendo junto com o bispo auxiliar Shlemon Warduni e vinte párocos de Bagdá também quarenta leigos (20 homens e 20 mulheres) na gestão efetiva das estruturas diocesanas e na programação de atividades pastorais. A reunião inaugural do inédito organismo foi realizada na sexta-feira, 11 de outubro, no Centro Cultural da Igreja de São. José. A próxima reunião foi marcada para 15 de novembro.
Na intervenção realizada durante a reunião, enviada à Agência Fides, o Patriarca Sako indicou entre as tarefas do Conselho a revitalização das paróquias do ponto de vista espiritual, atribuindo aos grupos de paroquianos o cuidado da oração diária. O cristão "deve andar de cabeça erguida", disse o Patriarca, esperando que a partir das orações cotidianas possam florescer também "a confiança em Deus e não ter medo de nada". Em particular, Dom Sako sublinhou a necessidade urgente de se confiar aos leigos a gestão de recursos financeiros e de consultá-los sobre todos os assuntos administrativos, valorizando a equipe. O Patriarca quis reiterar muito claramente que na Igreja "não existe uma mentalidade em que o poder pertence a um pequeno grupo e todo mundo tem que obedecer instantaneamente".
Dentro do Conselho Pastoral foram criados quatro subcomissões: uma para as atividades culturais, a Comissão para as questões sociais, uma para a gestão dos bens da Igreja e um para as emergências, chamada a cuidar dos fiéis que sofrem ameaças contra suas vidas ou bens.
No domingo, 13 de outubro, o Patriarca Sako também divulgou uma carta na qual convida todos os cristãos caldeus, que deixaram o Iraque a retornarem à sua pátria. "Vocês falam de "Grande Babilônia' e 'Assíria Forte", escreve Dom Sako dirigindo-se especialmente a grupos de cristãos na diáspora que cultivam a memória das próprias tradições nacionai ", mas qual é o conteúdo de seus discursos? Não se trata somente de sentimentalismo?" "Se você voltam", disse o Patriarca, "podemos valorizar seus talentos e seus conhecimentos. (...). Se vocês não voltam, seremos uma minoria insignificante. Em qualquer caso, nós vamos ficar aqui e não vamos sair, aceitando comer pão e cebola, a fim de que o nosso patrimônio e testemunho cristão continue se perpetuando. (GV) (Agência Fides 14/10/2013).


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