ÁSIA/CAMBOJA - O Catecismo da Igreja Católica no Camboja: um dom para o Ano da Fé

Segunda, 7 Janeiro 2013

Phnom Penh (Agência Fides) - O Catecismo da Igreja Católica foi traduzido em cambojano e "será um instrumento valioso para todas as comunidades e associações de fiéis, para aprofundar os conteúdos do 'Credo' e da doutrina católica, no Ano da Fé": disse à Agência Fides o Vigário apostólico de Phnom Penh, Dom Olivier Schmitthaeusler, MEP, na conclusão do Congresso organizado pelo Vicariato Apostólico para o Ano da Fé sobre o tema "O Concílio Vaticano II e a Igreja". Os participantes do Congresso, encerrado ontem, também ouviram a videomensagem enviada pelo Santo Padre Bento XVI, para encorajar os cristãos do Camboja que, deste modo, "se sentem realmente parte da Igreja universal".
Por ocasião do Congresso foram apresentados também os documentos do Concílio Vaticano II traduzidos em língua khmer: um "recurso para a meditação, aprofundamento e estudo", que ajudarão a compreender como a Igreja khmer se insere na dinâmica pós-conciliar. O bispo informou que a comunidade local escolheu, em especial, refletir este ano sobre o documento Lumen Gentium, para fazer compreender aos fiéis "a Igreja como Povo de Deus, fiéis chamados à santidade".
O Catecismo na língua khmer, por outro lado, será um instrumento valioso para a evangelização. O bispo explicou que a Igreja no Camboja, que representa 1% da população num país 96% budista, "está vivendo novamente a época dos Atos dos Apóstolos, com um primeiro anúncio da Boa Nova" e é "um laboratório de evangelização num mundo budista". O vigário, durante o Congresso, destacou os dois pontos importantes para a nova evangelização, referindo-se à situação da Igreja cambojana, perseguida na época do Khmer Vermelho: o perdão e compromisso dos leigos. "O verdadeiro encontro com Jesus Cristo - disse - abre o coração ao amor e à experiência do perdão, para conduzir à descoberta do dom da vida", e "os leigos são os apóstolos deste anúncio", membros ativos de uma Igreja apreciada no país porque "toca o coração, é simples, amigável, alegre e que reza". (PA) (Agência Fides 7/1/2013)


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