VATICANO - “Quem destrói a família, esse tecido fundamental da convivência humana, não respeitando a identidade e distorcendo os papéis, causa uma ferida profunda à sociedade e provoca danos muitas vezes irreparáveis”: a audiência do Papa com os participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Família

Segunda, 22 Novembro 2004

Cidade do Vaticano (Agência Fides) - Uma ferida feita à família é, muitas vezes, uma ferida irreparável feita à sociedade. Nesse difícil contexto, sobretudo os jovens cônjuges devem poder contar com o apoio de casais consolidados para enfrentar seus novos deveres.
João Paulo II reiterou esta manhã a importância da tutela da célula base da convivência humana, recebendo na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 150 participantes da Assembléia plenária do Pontifício Conselho para a Família, conduzidos pelo Cardeal Alfonso López Trujillo. A plenária do organismo vaticano sobre a família centralizou nestes dias a sua atenção na “missão” que cabe aos casais maduros em relação aos casais mais jovens ou de namorados.
Trata-se de uma missão importante, decisiva, de formação e de apoio, que o Papa retomou e explicou partindo de numerosos documentos do magistério dedicados ao que ele mesmo definiu “uma instituição natural insubstituível e elemento fundamental do bem comum de toda sociedade”.
Diante de um cenário de várias dificuldades, no qual a família fundada no matrimônio se encontra muitas vezes a viver, João Paulo II foi claro: “Quem destrói esse tecido fundamental da convivência humana, não respeitando a identidade e distorcendo os papéis, causa uma ferida profunda à sociedade e provoca danos muitas vezes irreparáveis”.
Justamente para prevenir isso, o Pontífice encorajou as famílias cristãs já “experimentadas”, sólidas, a serem protagonistas de “um renovado compromisso” em favor das jovens famílias, junto a uma específica ação pastoral por parte da Igreja.
A Igreja _ repetiu o Santo Padre citando a Exortação apostólica Familiaris consortio _ deve dedicar “uma atenção específica para educar as jovens famílias a viver responsavelmente o amor conjugal em relação às suas exigências de comunhão e de serviço à vida, bem como a conciliar a intimidade da vida de casa com a comum e generosa obra para edificar a Igreja e a sociedade humana”. (S.L.) (Agência Fides 22/11/2004)


Compartilhar: