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Seul (Agência Fides) - Os novos movimentos religiosos são um desafio para a Igreja coreana, que destaca a necessidade de reforçar programas e experiências de espiritualidade entre os fiéis.
Em um recente simpósio realizado em Seul, sobre o tema “Os desafios dos movimentos espirituais e as contramedidas pastorais”, pe. Pius Kwak Sung-ryong, estudioso das novas realidades religiosas no panorama coreano, disse que os novos movimentos “oferecem à Igreja católica a oportunidade de refletir sobre si mesma”. Para responder a uma exigência sempre mais difundida na sociedade, “a Igreja deve aumentar a proposta espiritual, organizando encontros centrados em temas caros à espiritualidade católica, como podem ser os exercícios espirituais de Santo Ignácio de Loyola ou a Adoração do Santíssimo Sacramento”, atingindo e valorizando o imenso patrimônio da história antiga e moderna do catolicismo.
Segundo os participantes do congresso, o dever dos fiéis diante do crescente pluralismo que marca o nosso tempo, é re-centrar a atenção sobre Jesus Cristo, relendo, meditando e rezando com a Bíblia a cada dia.
A assembléia notou a fragmentação do panorama cultural da época presente, onde se registram três fenômenos: o difundir-se de religiões animistas também em um contexto hipertecnológico; a explosão de movimentos espirituais completamente novos e de seitas; o afirmar-se das tendências típicas da cultura pós-moderna. Essas idéias penetraram também entre os cristãos, colocando em perigo a própria identidade dos fiéis. A influência do pluralismo quase que eliminou a linha de demarcação entre o bem e o mal, o verdadeiro e o falso, e essas tendências geraram confusão entre os fiéis.
A Igreja coreana, tradicionalmente atenta ao fenômeno das seitas, um ano atrás divulgou um documento intitulado “Moviments and Trends Harmful to Healthy Faith Life”. O documento ajuda os fiéis a compreenderem corretamente a autêntica natureza da fé católica e a missão da Igreja, para conduzi-los ao discernimento dos fenômenos que ameaçam o estado de saúde da fé. A atenção do texto concentra-se especialmente sobre a “New Spiritual Movement”, introduzido nos últimos anos na Coréia. (PA) (Agência Fides 5/11/2004)
