VATICANO - “A comunidade internacional deve ser mais corajosa, mais generosa, mais resoluta, na luta para pôr fim à divisão do mundo em países ricos e países pobres”, intervenção da Presidente da Pontifícia Academia das Ciências Sociais no Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC)

Sexta, 2 Julho 2004

Cidade do Vaticano (Agência Fides) - A Santa Sé participou da reunião do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), que se realiza em Nova York, em uma intervenção do dia 29 de junho.
A líder da delegação vaticana, Mary Ann Glendon, Presidente do Pontifícia Academia das Ciências Sociais, expressou preocupação pelo aumento da pobreza no mundo, e culpou o círculo vicioso de pobreza material e a falta de solidariedade entre os povos, “incapazes de reconhecer a sua humanidade comum”. Mary Ann salientou também que mesmo os povos mais ricos sofrem de “uma certa pobreza de imaginação”.
O ECOSOC está realizando sua sessão anual, em Nova York, que se prolonga até ao próximo dia 23 de julho. O encontro pretende rever os objetivos delineados no encontro de 2001, em Bruxelas, de erradicar a pobreza nos 50 países menos desenvolvidos do mundo.
Para a Santa Sé, esses planos têm o potencial de “libertar das prisões da pobreza” mais de 700 milhões de pessoas, mas ressalva que isso só poderá acontecer com a ajuda dos países desenvolvidos. “Para que a ajuda financeira possa ter impacto, deve ser canalizada de forma mais efetiva para investimentos produtivos que ofereçam claros benefícios para as comunidades às quais se destinam”, disse Glendon.

(AP) (2/7/2004 Agência Fides)


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