ÁSIA/INDONÉSIA - Uma delegação de lideres religiosos em visita ao Vaticano para reafirmar o empenho das comunidades religiosas em edificar a paz no Sudeste asiático e no mundo

Terça, 22 Junho 2004

Cidade do Vaticano (Agência Fides) - Reiterar o empenho das comunidades religiosas pela paz no Sudeste asiático e no mundo: é este o objetivo principal da visita de uma delegação de líderes religiosos indonésios estes dias ao Vaticano. A delegação é composta por 24 representantes das cinco maiores comunidades religiosas da Indonésia reconhecidas pela Constituição (muçulmana, católica, protestante, budista, hinduísta). Será recebida, em 22 de junho, por Dom Michael Fitzgerald, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, e em seguida, à noite, terá um encontro com a Comunidade de Santo Egídio. No dia 23, será recebida em audiência pelo Santo Padre.
“Encorajamos estes esforços, que demonstram que as religiões podem trabalhar juntas para construir a paz no mundo. Hoje, a Indonésia, país-chave do Sudeste asiático, precisa deste testemunho”. Foi o que disse à Agência Fides Dom Felix Machado, Vice-Secretário do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, ao comentar, positivamente, a vista dos líderes religiosos.
A visita é organizada pelo Departamento de Assuntos Religiosos Indonésio, representado pelo Professor Faisal Ismail, Secretário geral do Departamento, em conjunto com a Embaixada da Indonésia junto à Santa Sé. Integram o grupo os seguintes líderes muçulmanos: Zaidan Jauhari, líder do “Moslem Scholars of Indonesia”; Goodwill Zubir, Secretário da organização islâmica “Muhammadiyah”; Hafdit Usman, Líder do Conselho de “Nahdlatul Ulama”. Nyoman Widi Wisnawa é o líder hinduísta, e o Dr Rusli representa os budistas. Entre os cristãos, estão Richard Daulay, protestante, líder da Associação das Igrejas Indonésias e Pe. Ignazio Ismartono, que representa a Conferência Episcopal Indonésia.
Uma delegação de líderes religiosos, indonésios, liderados pelo Cardeal Julius Daamaatmadja, esteve no Vaticano em 2003, para oferecer ao Papa seu apoio contra a guerra no Iraque. (PA) (Agência Fides 22/06/2004)


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