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Sidney (Agência Fides) - O matrimônio entre homem e mulher é uma instituição fundadora, essencial para a sociedade. Nem a forma desviada do matrimônio homossexual, nem outras formas de convivência, como as uniões civis, podem substituí-lo ou representar uma alternativa. E também não é um bem e não é um futuro para a própria sociedade. São as afirmações feitas recentemente pelo Card. George Pell, Arcebispo de Sidney, que interveio publicamente sobre um dos temas que, na Austrália, provoca debates inflamados, reflexões e comentários no mundo da política, das organizações civis, das associações eclesiais.
Trata-se de questões que dizem respeito à própria vida da nação, sobre as quais a população e o Parlamento australiano deverão manifestar o seu parecer. Por isso, a campanha cultural de iniciativa das Igrejas cristãs pretende confrontar a consciência das pessoas e valorizar o mais possível a instituição da família natural, baseada no matrimônio entre homem e mulher.
“O Parlamento australiano afirmou, na última sessão legislativa, que o matrimônio pode ser celebrado unicamente entre um homem e uma mulher”, reconhecendo uma certa linha antropológica, “e eu apóio firmemente esta posição”, afirmou o Arcebispo de Sidney.
O Cardeal observou também que, diante do declínio da taxa de natalidade, os nascimentos extraconjugais, as pressões que todas as famílias sofrem, “é absolutamente correto que o governo privilegie a união de um homem e de uma mulher para tutelar o nascimento e a vida de uma criança, para que os cônjuges permaneçam fiéis um ao outro e possam cuidar da nova vida”. “Penso no interesse da própria sociedade continuar a tutelar legalmente o matrimônio entre homem e mulher”, acrescentou. Em relação às “uniões civis” que alguns partidos políticos estão propondo à nação, como possibilidade de registrar as convivências e as relações heterossexuais ou mesmo homossexuais.
Os temas ligados ao matrimônio e à família, acrescentou o Cardeal, serão tratados também durante o Dia Mundial da Juventude, que acontecerá em Sidney em julho de 2008, tendo em vista a necessidade de incentivar as novas gerações a construir os próprios valores cristãos fundamentais e construir uma sociedade justa e fraterna.
(PA) (Agência Fides 26/2/2008)
