Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Port Moresby (Agência Fides) - Muitas crianças e jovens da Papua Nova Guiné não têm uma instrução, são excluídos do sistema escolar e são relegados às margens da sociedade. Por isso, a Igreja local está desde sempre comprometida a buscar uma instrução a crianças e jovens e a dar, assim, uma nova esperança para seu futuro.
Em Papua Nova Guiné, a chaga da violência juvenil, do desemprego e da pobreza aflige a sociedade e cria preocupações em especialistas, formadores, autoridades civis e líderes religiosos. No país, o crescimento da criminalidade e da violência juvenil alarmou as autoridades civis e a Igreja. Em cidades como Port Moresby, Lae e Mt Hagen é difuso o fenômeno das gangues juvenis, denominadas “raskols”, que semeiam o pânico entre as pessoas.
Por isso, os missionários iniciaram a implantar suas missões criando sobretudo escolas, oratórios e atividades específicas para jovens, salvando inúmeros deles que, de outro modo, seriam destinados a uma vida sem rumo ou para ser explorados por organizações criminais. Para contrastar este fenômeno, a Igreja em Papua Nova Guiné continua a trabalhar com diversas atividades de pastoral juvenil, para fornecer aos jovens um ambiente saudável e valores morais sobre os quais fundamentar a própria vida, atuando sobretudo no campo da instrução. As Igrejas cristãs hoje administram 70% das estruturas educativas no país.
Em particular, os salesianos estão presentes em Papua Nova Guiné desde 1980. Para alargar a missão da instrução humana e cristã a um número crescente de jovens, recentemente em Port Moresby o “Don Bosco Technical College” lançou a Associação “Amigos de Dom Bosco”, grupo de benfeitores que acredita e financia o projeto educativo do Dom Bosco.
Em Papua Nova Guiné, 66% da população é cristã, da qual 22% é católica. (PA) (Agência Fides 23/7/2007)
